Sabones fala do carnaval são-joanense na UNIPAC

Márcio Sabones e grupo do 1º período de Pedagogia da UNIPAC em apresentação do carnaval 
Na noite de terça-feira (28/06), a turma do 1º período de Pedagogia da UNIPAC de São João Nepomuceno fez um convite a este jornalista para participar de uma apresentação de trabalho proposto com os seguintes temas:

- Cavalhada
- Um cantor (a)
- Carnaval

A minha participação neste trabalho era na última fala, onde busquei em pesquisas com amigos, familiares e figuras antigas de nossa folia, a história do carnaval de São João Nepomuceno, desde a tradicional rivalidade entre os centenários clubes Trombeteiros e Democráticos, bailes, Operário, “Fenianos”, “Vem quem quer”, cortejos, carros de críticas, batalhas de confete, fundação das escolas de samba, e de alguns tradicionais blocos, carnaval de rua, axé, funk, evolução, auge, violência, declínio e uma discussão sobre o que pode ser feito, ou ideias junto aos universitários sobre o que pode ser trabalhado para os próximos anos.
Márcio Sabones citou rivalidade entre Trombeteiros e Democráticos
Antes da minha apresentação tive o prazer de acompanhar o grupo no qual me fez o convite com ótimas e informativas curiosidades sobre o evento da cavalhada, original de Portugal, do séc. VI, quando das batalhas entre cristãos e muçulmanos no sul daquele país pela conquista da terra. Hoje, a festa é comemorada na região Centro-Oeste do Brasil, em Goiás e Mato Grosso com festejos em estádios de futebol e presença de cavaleiros, mascarados e artistas.

Patrícia fala da origem e evolução do carnaval
Também foi apresentada uma biografia de uma das maiores representações artísticas da música brasileira, a pequena notável, Carmem Miranda. A portuguesa que ainda criança chegou ao Brasil com sua família, conquistou o mundo com sua voz, dança, carisma e talento. Foi uma das principais cantoras de marchinhas do carnaval como “Taí” e “O que é que a baiana tem?”. Ainda neste contexto, uma introdução histórica sobre o carnaval, sua origem, evolução, tabus e chegada no Brasil.

Foi assim, não tão breve quanto citei em meu texto, mas com profundidade e histórias contadas ao vivo, com ritmo, entusiasmo e alegria. As meninas do grupo levaram fantasias, doces para degustação, vídeos e musicalidade. Valorizaram tudo!

Fiquei muito feliz de participar e repassar histórias que experimentamos, vivemos e ouvimos da folia da “Cidade Garbosa” de minha mãe, pai, irmãos, avós, tios, tias e amigos da antiga para a classe que atenta e civilizadamente acompanhou a cada item apresentado. Um forte abraço às meninas do 1º período de Pedagogia, ao grupo que me convidou pela amiga Patrícia Dutra, a direção da UNIPAC e a todos os incentivadores da educação.

Por Márcio Sabones

Fotos: Alunos da UNIPAC

Comentários