Sobre a Expô 2011

Pois é. Mais um mês de maio e nele a 39º Exposição Agropecuária de São João Nepomuceno. Tive a felicidade de curtir todos os dias de festa e levar junto minha máquina fotográfica, é claro. Foto pra cá, pra lá enfim, um pouquinho de tudo foi registrado. Desde a estrutura da Expô com o grandioso palco nº1, os brinquedos, barracas, camarote, amigos, bandas e etc.

Show de César Menotti e Fabiano

O fato é que faz muito bem pra saúde reencontrar amigos e dar boas risadas. Dançamos, paqueramos e até mesmo fomos brindados por belas surpresas. Falar em surpreender começarei minha análise do que foi a 39º Expô de Nepopó city dando congratulações a banda regional Radiola (Juiz de Fora) – rock ‘n roll internacional e riquíssimo repertório e interpretação com um som de qualidade e completo alto astral entre seus integrantes – foi contagiante, da platéia curtiamos aquele delicioso “sound”.



E o principal, a vocalista Roberta e o guitarrista e também vocalista da banda são filhos de Celeste e Beto Barroso (Vampiro). Nem mesmo a presença dos pais fez com que os meninos intimidassem, deram show.

Na noite de domingo ainda, assistimos de camarote o show de Wendell Barroso. O sãojoanense e sua banda formada por Paulo Cri (violão), Webber Martins (bateria) e Flavinho (baixo) apresentou um repertório rico, recheado de grandes sucessos da música regional brasileira.



Em 2009, Wendell gravou seu primeiro CD (De outro planeta) com canções de Renato Teixeira e Zé Geraldo gravado no Estúdio Versão Acústica do cantor e músico Emmerson Nogueira. Em 2011 foi lançado seu segundo disco, também no Versão Acústica com o nome de “Um Rádio Ligado”. Nele dez belas canções do sertanejo de raíz como Almir Sater, Chitãozinho e Xororó, Mário Zan, Tião Carreiro e outros. Ganhei os Cd’s e confesso – Estou sempre ouvindo. O show foi belíssimo. Uma massagem para nossos ouvidos. Também pudera, um time de craques no palco.

Falando em time de craques, a segunda feira também não foi diferente. Um dia voltado para os músicos de nossa terra. No palco show de Paulinho Cri.



Sensacional. Uma aula de música. Pena que o horário não colaborou. Estava cedo e poucas pessoas presentes no parque de exposições. Ao som de seu disco, também gravado no Versão Acústica – “Deuses e Astronautas”, Paulinho nos levou à loucura. Na banda: Aldo Torres (guitarra), Ricardo Itaborahy (teclados), Webber Martins (bateria) e Dudú Lima (baixo). Paulinho comandava o show no vocal e violão. Coisa linda de show.

Depois o super Joni Lamas. Requinte e bom gosto. Um belo show composto de composições próprias. Letras bonitas e musicalidade de altíssimo nível. Joni arrasou ao som de Transparências, Eu te amo e outras lindas canções rabiscadas por ele.

O trio German Weisser (chileno), Ricardo e Guilherme deixou a galera de voca aberta com o reggae da banda “De Trees”. Somente três instrumentos. Guitarra, baixo e bateria. Som de primeira linha. Super fiel ao estilo os jovens sãojoanenses mostraram que são talentos puros. Desde o reggae nacional (Nativus, Chimarruts, Cidade Negra) até os badalados Jimmy Cliff e o pop reggae do Men at Work.



Aliás, este é o som. A mistura de reggae e pop. German apresentou algumas composições próprias. Deliciosos acordes misturado com suculentas letras. Fiquei “pretérito” com o que assiti. “De Trees” tem somente 1 mês de vida e no primeiro show wm público tirou aplausos de todos. No início do mês de maio, tive o prazer de receber o trio em meu programa de rádio “Música na Chapa” na Rádio Difusora AM aqui de nossa cidade. Lá, curtindo um som ao vivo no estúdio, deu pra sentir que os garotos são feras.

É claro que tivemos inumeros shows de nível elevado, mas separei alguns para comentar. Os shows das estrelas César Menotti & Fabiano e do pernambucano Alceu Valença foiram demais. Musicalidade, qualidade e altíssima produção. Mas gostaria também fazer algumas críticas criativas. Lembro que não visto camisa política e nem pretendo tão cedo. Simplesmente digo o que observei como positivo e negativo.

O negativo em questão é algo que tem solução prévia. Organizar eventos não é uma missão muito fácil. São vários detalhes e infelizmente alguns escapam de nosso controle, mas numa próxima vez podem ser corrigidos.

Primeiramente gostaria de comentar sobre os banheiros químicos posicionados próximo aos brinquedos do parque e do antigo palco de cimento. Quando o relógio marcava umas 23h, um rio de água suja descia o terreno irregular e formava poços frente a barraca do Wilsinho. Eu não sei o que aconteceu, mas foram todos os dias.

Área externa do parque de exposições: estacionamento. Socorro. R$15 e até mesmo R$20 eram cobrados para estacionar. Gente. Muito caro. Tá certo que é difícil achar vaga lá na Praça da Bandeira ou próximo ao parque, mas ninguém merece né. Poderia ter uma equipe fiscalizadora, ou um grupo de instituições da cidade fazendo isso. É claro que tem de ser cobrado, mas um preço tabelado e mais barato ajudaria.

Gente! Onde estavam as confecções. Fui ao estande e cadê? Poxa galera. A cidade do vestuário. Temos de aproveitar essa grande festa que atrai milhares de pessoas para nosso e dizer ...”que chegou a hora dessa gente bronzeada mostrar o seu valor”...



Horário dos shows. Tem de ter esse cuidado. O som, ai meu Deus! Nunca na história dessa cidade tivemos uma sonorização tão boa num evento como o dessa Expô. Excelente! Mas os vizinhs ficaram loucos, rsrsrs. O som era tão potente, que eu, Márcio Sabones, resido no São Sebastião (ao lado) escutava nitidamente o que era falado, tocado ou cantado no palco em minha casa. Eu não tive esse problema, pois fui para a balada, mas quem queria dormir...ai ai ai!

É isso gente. Não estamos aqui para meter o pau em ninguém. Parabéns a organização, aos artistas e atentem para o próximo ano. Aquele detalhe ali, outro ali. E tudo dará certo com certeza. Sorte para todos e sucesso. Até 2012.

Olha a gente farreando na Expô

Veja mais: Expô 2011

Comentários

  1. Sabones mandou bem demais no comentário.
    show

    Paulo César
    Santa Rita

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