Com as
expressões: “- Não só treino e talento que ganha jogo, tem que
ter fé; e os atletas têm certeza que Deus torce por eles” fazem
com que muitos esportistas dediquem suas vitórias e conquistas a
religiosidade.
Afinal,
até quando a fé pode interferir na vida profissional de um atleta?
Seria mesmo a religião responsável por ótimas performances em
torneios e campeonatos? O assunto que parece místico é levado a
sério por diversos atletas no planeta e gera discussão em
federações internacionais.
Em
2009, após a final da Copa das Confederações vencida pelo Brasil,
os jogadores canarinhos ajoelharam em gramado sul africano para uma
oração cristã. Isso fez com que a Fifa proibisse demonstrações
religiosas em partidas e competições oficiais, assim como foi feito
pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva no Brasil. Mas na
verdade, demonstrações religiosas são praticadas em todo o mundo
pelos atletas ao se benzerem antes da partida, agradecer o gol ou
ponto marcado ao levantar os dedos polegares ao céu e até jogadores
são comparados às santidades, por exemplo, “Mané Garrincha era o
anjo das pernas tortas, os palmeirenses Ademir da Guia, o divino e o
ex-goleiro Marcos, o São Marcos do Parque Antártica.
Esses
gestos não atrapalham e nem interferem o rendimento dos atletas nos
campos e quadras. A fé é um reforço espiritual que junto ao
preparo físico e técnicas pode ajudar o esportista ter maior
concentração, disciplina e respeito a sua equipe.
A campeã
brasileira de Beach Soccer, Agata, é uma católica praticante, mora
distante da família e a religião ameniza as saudades que sente dos
pais. Também tem atletas de outras religiões no cenário esportivo,
uma monja budista que corre para obter mais concentração, um time
de futebol islâmico no Brasil que tem os princípios do Al Corão
mas permite liberdade de escolha religiosa para fazer parte do
elenco, os faixas pretas de Jesus em Nova Iguaçu que não permite a
mesma liberdade religiosa e até lutadores libaneses que converteram
a Umbanda.
Esses
atletas, profissionais ou não são exemplos de que a religião tem o
poder de mudar vidas, re-socializar e tornarem melhores.
Contudo,
os atletas devem preparar seu condicionamento físico e técnico para
obter os melhores resultados. Deus não ganha jogo ou campeonato para
ninguém, isso pode ser. Muitas pessoas acham que a escolha e crenças
desses atletas não passam de uma besteira.
Mas
seria uma besteira acreditar em algo que traz força, energia,
motivação e crença? O atleta deve ser igual a uma máquina que só
vive de resultado e dinheiro? E o lado pessoal? A família, o
respeito e o caráter? No mundo, exemplos de atletas que foram
grandes campeões, mas que não conseguiam livrar-se de confusões,
escândalos e vexames.
São lembrados por conquistas e principalmente
das manchas negativas que deixaram.
Crimes:
(Bruno –
ex-goleiro Flamengo).
Drogas:
(Maradona, maior ídolo do futebol argentino)
(Mike Tyson, um dos maiores lutadores de boxe do mundo)
(Jobson, ex atacante do Botafogo)
(Dinei, ex jogador de futebol, fez história no Corinthians)
Alcoolismo:
(Garrincha, maior craque do Botafogo e um dos maiores jogadores de futebol da história)
Dopping:
(Ben Jhonson, canadense e campeão mundial dos 100
metros)
Atletas de talento que isolaram a fé
de suas vidas. Viveram farras e ficaram com o vazio. Convivência
difícil com os companheiros de equipe e família.
Deus
não veste camisa para jogar, mas prepara homens e mulheres para
mostrar o melhor dentro e fora das competições.
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