Ciclistas chegam à Basílica de Nossa Senhora Aparecida




Maninho e outros 11 ciclistas da região pedalam 450 quilômetros em quatro dias
Ciclistas na chegada na Basílica de Nossa Senhora Aparecida

A preparação do são-joanense Handerson Vargas Sanábio, o “Maninho”, de 37 anos de idade e professor de Educação Física para a realização de um trajeto de 450 quilômetros pedalando em sua bicicleta, junto a outros 11 ciclistas da região até a cidade de Aparecida (SP) foi notícia na pág. 7 de nosso semanário há duas semanas. 


Handerson Sanábio (Maninho)
Na ocasião, Maninho explicou como seria essa aventura que aconteceu entre os dias 11 a 14 de novembro, desde sua saída na noite de sexta-feira (11), de Rio Novo, até a chegada, na tarde de segunda-feira (14), na Basílica. Em conversa com outro ciclista que acompanhou o Maninho, o rio-novense Rodolfo Freitas, de 28 anos, e que pela segunda vez completa o percurso diz que este ano, devido às chuvas, a travessia ficou mais difícil.

 “Pegamos trechos de estrada de chão, barro e lama. E nas rodovias, quando os carros passavam jogavam água em nossas caras. Também sentimos frio e ajudávamos aqueles que iam ficando cansados. Deu tudo certo, todos concluíram sem correr perigos, como planejamos. Foi recompensador, tudo vale a pena quando chegamos na Basílica. Tanto pelo esporte e pela fé, e o que a Nossa Senhora representa em nossas vidas. Ainda assistimos missas e agradecemos por todos os momentos de proteção em nossa jornada, não somente nessa travessia, mas em nossas vidas”, comentou o ciclista. 

Eles pedalaram durante quatro dias, dividindo o percurso em média de 110 km diários. Maninho é o único são-joanense do grupo, sendo outros seis deles da cidade de Rio Novo, quatro de Guarani e um de Coimbra, além de um motorista do carro apoio (Kombi) e um fotógrafo. A viagem na bicicleta é de ida, pois a volta é no carro de apoio, e as paradas para refeições e dormitórios são reservadas com antecipação, tudo muito bem organizado. 
Corte de pedra
Esse ano foi especial, pois consegui concluir o percurso, ano passado apenas aguentei o primeiro dia e o restante fui no carro de apoio. Também prestamos uma homenagem a um ciclista que foi ano passado com a gente, e que veio a falecer esse ano. O Sr.Bené, ele era de Rio Novo”, explicou Maninho.

Márcio Sabones
(Matéria assinada por este jornalista no Jornal Voz de S. João,
edição nº 5484 de 19 de novembro de 2016)
Fotos: Rodolfo Freitas








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