Big Monster em shows empolgantes em Juiz de Fora

Blues e identidade com um som ímpar de New Orleans nas montanhas mineiras
A Big Monster Blues Band surgiu em São João Nepomuceno, em outubro de 2014, quando na oportunidade participou e estreou em palco, no evento chamado Blues ‘n roll, na antiga casa de shows “Reunião Bar”. De lá pra cá, a banda começou a trabalhar em diversos eventos na cidade e região, assim como festivais, concursos, encontros, etc. 

Da formação original com o juiz-forano Wagner Oliveira (guitarra e voz), e os são-joanenses: Danilo Cunha (gaita), Rafael Kroisfelt (baixo) e Henrique Barroso (bateria), até a substituição do novo baterista econterrâneo Pedro Torres, muitas histórias, canções e estrada. O caminho percorrido pelos amigos durante esses ano foi longo. Requisitados para os mais importantes encontros e festivais musicais da Zona da Mata, assim como os shows que fecharam o ano da BMBB em Juiz de Fora nas últimas semanas. 

Em entrevista com o vocalista da banda, Wagner Oliveira, a explicação das últimas apresentações e dos projetos para o próximo ano. “Fizemos um show no Canto da Mata, um bar em Juiz de Fora famoso por ter um clima bem natural e aconchegante. Lá estreamos um formato de show em parceria com a “La Macchina” [banda de JF] que pretendemos repetir algumas vezes ainda no próximo ano. Neste evento, cada banda tocava cinco músicas e dava lugar à outra. Dessa forma foram executadas mais de 30 músicas e no final, as bandas se juntaram no palco fazendo uma Jam Session. Foi um formato que deu certo por ficar bem dinâmico e não ser cansativo. Repetimos a dose na semana passada no Bar da Fábrica, também em Juiz de Fora, onde fomos muito bem recebidos e tivemos a participação da cantora Luísa Vianna em uma das músicas. Para 2017 pretendemos entrar em estúdio para gravarmos nossas músicas. Estão nos planos ainda dois festivais de blues para os quais já fomos convidados e seguir tocando em novos lugares”. 
Banda formada por três são-joanenses e umjuiz-foranocom agenda cheia na região
Quem também conversou com a nossa equipe foi o gaitista da banda, Danilo Cunha. “A responsabilidade de fazer blues é trabalhada com seriedade e fidelidade pela banda. O blues não é o estilo de música mais popular, entretanto é um dos que têm amantes mais exigentes e puristas. Justamente por isso, e por ter uma turma sensacional representando o Blues no país e em Minas Gerais, que aumenta a nossa responsabilidade e dedicação", finalizou.

Márcio Sabones

Fotos: Divulgação

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