Troca de graduação da Capoeira “Movimento e Resgate” no São José

Projeto funciona na Associação de Moradores do bairro São José (Foto: Arquivo/Amanda Massucatti - 1º dia de aula)

Na manhã desse domingo (09/7), a Associação dos moradores do bairro São José, em São João Nepomuceno foi sede para a cerimônia de troca de faixas da turma da capoeira do projeto “Movimento Resgate ao Esporte”.

O evento contou com a participação de 44 capoeiristas com idades de 8 a 35 anos em sua maioria na primeira graduação da capoeira. Os mestres de capoeira, Elias e Véi estiveram nas rodas e na entrega de faixas.

Alegria e comemoração para os meninos e meninas que encontraram no esporte, uma alternativa positiva para viver.

Os interessados em participar do projeto, o contato é Amanda Massucatti, pelo telefone (32) 9 9826-4721.

MOVIMENTO RESGATE AO ESPORTE

O projeto de nome “Movimento Resgate ao Esporte” acontece no Centro Comunitário do bairro São José com a colaboração de voluntários e por cerca de dois anos vem dando aulas gratuitas de capoeira com o professor formando Elias Mendes Oliveira que já tem 16 anos de experiência e ainda com a assinatura no projeto do professor de Educação Física e Mestre da capoeira de Aruanda Carlos (Véi), com 22 anos de prática do esporte.

Os dois são parceiros da idealização da coordenadora do evento Amanda Massucatti que em entrevista informou que já recebe alunos das categorias infantil, juvenil e adulto. “O nosso intuito é afastar as crianças e adolescentes da rua gerando melhorias não só na vida social, mas também na qualidade da saúde de todos. Recebemos crianças a partir dos 5 anos de idade e as aulas acontecem terças e quintas-feiras, a partir das 18h (infantil) e às 19h30 (juvenil e adulto)”, explicou Amanda que ainda disse das dificuldades.

“Precisamos de apoio para uniformes das crianças que não têm condições de comprar. Não é obrigatório, mas o uso é recomendado para uma melhor evolução durante o treino e também comprar equipamentos como tatames por ser um exercício de saltos etc”.

O projeto não tem patrocinadores e é sustentado com rifas vendidas pelos alunos, doações da coordenadoria, dos idealizadores, do espaço do Centro Comunitário pelo presidente da Associação do bairro Sebastião Vagner Barbosa, “o Vaguinho” e a parceria com professores. 

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